No epicentro das discussões globais sobre sustentabilidade, surge um destaque crescente para os aspectos ambientais, com as mudanças climáticas ocupando um lugar de destaque. No entanto, esse debate vai além das chamadas “finanças verdes”, abrangendo uma ampla tela que incorpora não apenas os aspectos ambientais, mas também os sociais e de governança.

É aqui que entra em cena a conexão com o ESG – Ambiental, Social e de Governança tornando-se uma peça indispensável e evidente.
Os critérios ESG tornaram-se a espinha dorsal das finanças sustentáveis, levando as empresas além da busca tradicional pelo lucro, para a adoção de operações éticas, responsáveis e orientadas para o futuro.

Este movimento reflete uma compreensão profunda de que a sustentabilidade e a rentabilidade não são apenas compatíveis, mas também complementares. O investimento em ESG está em ascensão, prevendo-se atingir a marca impressionante de US$53 trilhões até 2025, segundo a pesquisa ESG Radar 2023 da Infosys.

Esse aumento projetado de 51% em apenas três anos evidencia uma mudança significativa, partindo de US$35 trilhões no início de 2022, conforme relatado pela Aliança Global para Investimento Sustentável (GSIA). Incorporar esses critérios redefine não apenas o conceito de sucesso nos negócios, mas também alinha as empresas com as expectativas de uma sociedade cada vez mais consciente sobre questões ambientais, sociais e de governança.

A relação entre finanças sustentáveis e ESG é, portanto, intrínseca e transformadora. Ela aponta para uma era em que o crescimento econômico está inseparavelmente ligado ao bem-estar ambiental e social, pavimentando um caminho para um futuro em que as práticas empresariais são sempre dualistas: rentáveis e sustentáveis.